Tcherê....... ora pois... tcherê
Cabelo tererê..
Entrou em minha tenda,
Achei que fosse brevemente,
Pois precisava caçar.
O tal se apresentou como Jumbi
Invejou meus cabelos oleosos e pretos,
Ao sentar na areia o acariciou.
Querubim...... Canta para o Jumbi
Que ao ouvir vai saciar,
O gosto do nosso aipim.
O prior comentou suas obreiras,
Mas nós índios prefirimos
O gosto de nossas bananeiras.
O que são cruzes Jumbi ?
Glória o que Jumbi ?
Desculpa não te entendo,
Falo apenas tupi- guarani.
Na prosa insólita,
Um navio imenso
Pois se a quedar,
Sem ao menos acenar.
Moços estranhos
Ao nos sacrificar,
Misturou língua
Com linguagem.
Não sobrava vestígios
De quem com sinais respondia,
Para os portugueses
Que aqui fez de moradia.
Tagalerei com um Francês,
Que parecia um pão.
Expiei o espanhol
Que ao roubar a índia chicá ,
A cobriu com o meu lençol.
O mando foi do português,
Zé folgado que roubou
O sucesso da tribo do Brasil.
Cessou se o canto
Do Querubim....
Agora seu Jubim...
A mandioca é o aipim.
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